A Alma e a Lição da Escolha
A Alma e a Lição da Escolha, antes de atravessar o véu que me traria a Terra, eu olhei para o roteiro da minha Alma e a Lição da Escolha, e soube que de fato, nada estaria completamente escrito, caminhos sugeridos, encontros marcados, lições traçados com Amor e Sabedoria, mas tudo dependeria de uma única coisa: as escolhas que eu faria.
E foi nesse momento de lucidez espiritual que compreendi a missão espiritual, não bastava ter um Plano, eu precisaria escolher vê-lo, e mais do que isso, escolher estar desperta, consciente a cada curva, a cada dor, da nova possibilidade.
Por isso escrevi com firmeza em meu diário sagrado, prometo honrar meu poder da escolha. E chegando aqui a densidade do corpo, e o turbilhão das emoções humanas, percebi que essa promessa irira me colocar a prova. Porque o mundo nos ensina a culpar, a apontar o dedo para fora.
1.A Alma e a Lição do Divino
Atribuir as nossas frustrações ao outro, ao destino, a má sorte, a infância, ao sistema. E sem perceber, muitos d enós entrega o seu poder mais valioso ao acaso. Mas saber, escolher é o ato mais divino que o ser humano pode usar, pois é criar. É usar o Divino com intenção. A cada dia um novo rumo. Mesmo que o cenário não mude, quem escolher muda por dentro. E isso muda tudo.
No início da Jornada, escolhi por impulso, por medo, por influência. Escolhi o que os outros queriam para agradar, para ser aceita, e muitas vezes deixei outro escolher. Fui empurrada por rotina, crenças, repetições e cada vez que me sentia presa, a Alma gritava “você ainda pode escolher”.
Porque o livre arbítrio não é um conceito filosófico, é uma ferramenta viva. Ele está presente em cada pensamento que você alimenta. Em cada emoção que você valida ou em cada palavra que você diz ou escolhe silenciar. Em cada passo que você dá, ou se recusa a dar.
2.A Alma e a escolha do silêncio
Foi quando percebi, que o silêncio é uma escolha. Até não fazer nada é uma decisão com consequência. Então resolvi, assumir esse poder. A questionar, antes de repetir. A observar antes de reagir. A respirar antes de responder. E assim, pouco a pouco, fui resgatando a minha Soberania interior.
O poder de escolher como ver a vida, e não como me disseram que ela é. Escolher seguir com Fé, mesmo sem ter todas as respostas. Foi aí que entendi que a escolha não está apenas nas grandes decisões. Está no simples fato de levantar da cama com gratidão.
De escolher um pensamentio positivo diante do caos. De escolher se alimentar com consciência. Escvolher cuidar do corpo, da mente, da alma, de escolher perdoar, mesmo quando ainda dói. De escolher amar, mesmo quando é mais fácil se fechar.
3.A Lição das pequenas escolhas
Cada uma dessas pequenas escolhas, é como um passo na ponte, que liga o eu humano ao eu divino. E quanto mais conscientes elas são, mais a Alma brilha.
Mas o mais desafiador, foi perceber que escolher também é aceitar as consequências. Porque cada escolha, mesmo a mais sutil, cria uma realidade. Um campo vibracional, uma sequência de eventos, e não adianta escolher e depois culpar. Escolher exige presença, responsabilidade, maturidade espiritual.
Foi nesse ponto, que parei de me sabotar , de me trair. Também de dizer sim quando o meu coração dizia não. De permancer aonde a Alma pedia partida. De continuar aonde pedia encerramento. Porque no fundo eu sabia, que cada vez que eu não escolho com verdade, eu me afasto de mim, e não existe dor maior do que essa: estar onde não se é. Estar numa vida que não te reflete, repetir caminhos que te sufocam, para não decepcionar. Cumprir papéis que já expiraram.
4.A Lição é escolher despertar
Tudo isso cria um cansaço invisível, uma tristeza silenciosa, uma Alma adormecida. E a úinica cura para isso é a escolha: escolher despertar. Escolher recomeçar. Escolher ser quem você veio ser. Memso que isso desagrade, mesmo que isso desmonte tudo. Porque o preço de viver para agradar é alto demais. Ele custa a sua verdade.
Aos poucos, descobri que não sou refém da minha história. Nem tão pouco sou prisioneira do meu passado, que não sou um produto das circunstâncias. Que sou uma Alma criadora, e por estar aqui, escolher cada desafio. Que escolheu aprender, amar, crescer. E que mesmo quando erra, pode sempre escolher de novo.
Esse é o maior presente do livre arbítrio. A chance de reescrever. De redirecionar. De renovar a rota. sempre há um novo caminho. Sempre há uma nova chance.
5.A Lição é me sentir livre
E quando entendi isso, me senti livre. Porque percebi, que não preciso esperar o momento certo. Que posso criá-lo com minha escolha. Que nãopreciso ser perfeita. Basta ser honesta. Que não preciso ter certeza. Que não preciso sentir que estou alinhada com o que a minha Alma quer viver agora, e isso só eu posso saber. Porque só eu habito o meu coração. Porque só eu fico em silêncio. Só eu sei o que pulsa lá dentro. E quando escolho a partir desse lugar, tudo se transforma.
E se hoje eu pudesse te dizer uma única coisa, seria essa: você tem o poder de escolher. Mesmo que te digam que não, que pareça tarde ou que pareça difícil. O mundo pode tentar te aprisionar, mas a sua Alma, continua livre. E ela está esperando que você lembre disso. Que você olhe para a sua Vida e diga “com Amor eu escolho diferente”. E assim, como quem acende uma vela no escuro, você verá o caminho surgir. Um passo de cada vez, uma escolha por dia. A cada Sim eu sua Verdade. Essa foi a lição da escolha.
E eu a honro com uma pergunta simples e poderosa: “Isso o que estou vivendo é o que minha Alma escolheria?” Se a resposta for sim, prossiga com Amor. Se for não, ainda dá tempo de mudar, sempre dá. Porque o livre arbítrio é a Semente da liberdade. E quem escolhe com Consciência, floresce.